A revolução industrial foi uma revolução na forma de parasitar pessoas.
Antes o escravo andava fora e fechado na senzala para dormir e comer. Depois o escravo foi fechado na fábrica e mandado embora para ir dormir e comer noutro lado.
É a esta inversão, na forma de abusar do escravo, que se chama revolução industrial.
Foi assim que nasceu o “escravo branco”, o operário.
O escravo descartável
Se o operário se estropiasse na fábrica era logo substituído por outro, a custo zero.
O operário é o escravo dado, muito mais barato que os outros, que teriam de ser comprados e haveria perda caso se aleijassem.
O operário é o escravo do use e deite fora, o descartável que não se paga a tara.
Fábrica é o local onde parasitam o tempo de vida dos humanos.
A revolução industrial foi este progresso na forma de parasitar: uma nova forma de parasitar, um edifício-máquina de parasitar, e escravos dados.
Novos donos para o escravo descartável
Como o preço do escravo tão baixo apareceram novos candidatos a donos, que gostam de se chamar de “esquerda”.
Obviamente que a “esquerda” não quer acabar com o escravo descartável, quer apenas ser dono deles.
Documentário
Documentário sobre o tal escravo descartável. A glória da barbárie, que hoje comemoram.
Não comemoram a libertação da escravatura, comemoram a condição do escravo descartável. Que alegria…
*O documentário está em latim medieval dos francos, em pré-histórico dos godos e, até, em lixeira pré-histórica dos anglo-saxões, os tais revolucionários da imundice parasita.
Como é divertido termos nascido todos em plena idade média, o tempo desta barbárie germânica e as suas hordas feirantes.
https://www.arte.tv/en/videos/082189-001-A/the-politics-of-manufacturing/