Os anos de 1945 a 1975 são chamados os trinta gloriosos, o tempo da tal “sociedade de consumo”.
A dita “sociedade de consumo” consta da população ocidental que viveu da colonização. A colónia dava a matéria-prima e comprava o produto acabado, ao preço que o colonizador determinava.
A dupla: colónias e industria (para a saquear) são a base de sustentação da tal “sociedade de consumo”.
Quem trabalhou na industria recebeu o seu quinhão do saque das colónias, dos tais países “menos industrializados”. Foi esse quinhão de saque que permitiu a prática do tal “consumismo”.
Uma hora do europeu/americano era igual a centenas de horas do asiático/africano, matérias-primas incluídas. Foi esta a base da sustentação da tal “sociedade de consumo”.
O consumista europeu podia ter os objectos que são o resultado de milhares de horas dos asiáticos e africanos, porque esses milhares de horas deles eram equivalentes a algumas horas do consumista.
Os USA colonizaram a Europa ocidental, a Europa ocidental tinha colónias africanas e asiáticas, que mantiveram a tal “sociedade de consumo”.
Só que a história é sarcástica. Nesse mesmo período o colonizador da Europa impôs a descolonização europeia…
A perda de sustentação: as crises
Em meados de 70 a maioria da descolonização europeia está feita, a tal “sociedade de consumo” começa a perder sustentabilidade.
O fim das colónias europeias e respectiva deslocalização da industria, foram o fim da sustentação financeira da “sociedade de consumo” do ocidente.
O crédito passou a ser a forma de prolongar o tal consumismo, que não tem sustentação económica desde os anos 70.
As “crises” de crédito passaram a ser a norma da tal “sociedade de consumo” ocidental. Que estranho! 😀 😀
Antes de não ter sustentação ecológica, a sociedade de consumo ocidental, não tem sustentação financeira. Uma chatice 😀 😀
Folclore da sociedade de consumo
As esquerdas e direitas, que sobraram (existiram muitas outras), são relativas a essa tal “sociedade de consumo”. Isto é, tão caducas, e sem sustentação, como a própria “sociedade de consumo” que prometem renascer.
Conhecimentos são chatos, é mais divertido ter opiniões, principalmente de esquerda e direita para poder discutir ignorâncias. 😀 😀
Que importam os pormenores da história? Colocar as culpas na esquerda ou na direita é um passatempo mais divertido.
Além disso a ecologia não é uma droga potente, como o consumismo. Não dá aquela alegria pueril do brinquedo novo, um lixo novo todos os anos, que é a alegria do consumista. 😀 😀